Tema: aprendendo sobre o valor do perdão e resgatando valores
Texto: Mateus 18.21-35
Por: Edson silva
Introdução:
Muitas igrejas cristãs vivem com muitas dificuldades porque, em vez de levar adiante a programação do evangelho gastam seu precioso tempo resolvendo problemas que as acompanham há anos. Geralmente e assim. E a dona Joaquina que se zanga com dona Fátima, só porque a dona Fátima não aceitou que o lanche da cantina fosse bolo e não rocambole. Ou e o seu mane que queria colocar janela de madeira na igreja, em vez da janela de alumínio proposta pelo seu Geraldo. Situações banais que levam vinte a trinta anos para ser resolvidas. Enquanto isso a missão da igreja vai ficando para trás. Tudo ficaria mais fácil se o perdão fosse devidamente utilizado por todos nos.
O problema e que o perdão e um dos princípios básicos do reino de Deus. Se não fosse pelo perdão concedido a nos, na morte de cristo na cruz não teríamos a oportunidade de ser reconciliados com deus e receber a dádiva da vida eterna. E desse principio que Jesus trata na parábola de credor imcompassivo.
Transição: vamos entender esses princípios de vida a luz da bíblia
I – COMO LIDAR COM AQUELES QUE PECAM – Mt 18.21,22
Jesus alguma vez, negou-se atender qualquer um que tenha vindo a ele em arrependimento e fé? Claro que não! Jesus nunca fará tal coisa não importa o pecado que tiver cometido a não ser (contra o espírito santo) agora como sabemos isso, porque a bíblia nos diz. Mas quantas vezes nos esquecemos do nosso próximo? Do nosso irmão? Dos nossos amigos? Uma coisa e Jesus perdoar a alguém que tenha cometido um crime hediondo; outra e nos perdoarmos o nosso próximo que caem constantemente, no mesmo pecado.
a – Pedro ponha limite para perdoar pecado.
Pedro conhecedor da lei e dos profetas, bem como a tradição judaica, mas, qual e o limite? Aparentemente, o desejo de Pedro era conquista um elogio da parte de Jesus. Afinal, o discípulo foi alem do que os rabinos ensinavam. Segundo as tradições, uma pessoa tinha que perdoar seu próximo ate três vez. O irmão Pedro conhecedor desta tradição ele vai alem e pergunta se o perdão deveria ser ate sete vezes. Jesus conhecia o coração de Pedro.
Segundo William hendriksen: aquela pergunta do discípulo soava como se o espírito de perdão fosse uma mercadoria que se podia pesar, medir e contar; como se a mesma pudesse ser parcelada pouco a pouco ate um limite bem definido, quando então a distribuição tinha que parar.
b – a resposta de Jesus em linguagem matemática.
Mas a resposta de Jesus “não te digo que ate sete vezes, mas ate setenta vezes sete”. Jesus multiplica os dois números, sete e dez - números que simbolizam a perfeição - e acrescenta um outro sete: ele quer dizer, não sete vezes, mas setenta vezes-sete vezes; ele faz isso para mostrar para os seus discípulos que o espírito genuíno do perdão não conhece fronteiras (perdão) e um estado de espírito, e não uma matéria de calculo. Pergunta isso seria tão mesquinho quanto perguntar ate que ponto devo amar minha esposa, ou esposo, ou filhos.
c – as misericórdias do senhor não tem fim.
O valor do perdão que o senhor nos ensina nesta parábola ilustra perdão e a atitude que devemos ter diante dos nossos irmãos e irmãs, devemos olhar para nos mesmo e saber dependemos desta perdão tanto divino como um dos outros perdão não tem limite.
II – O MINISTRO DAS FINANÇAS DIANTE DO SEU SENHOR – Mt 18. 23-26
Certo dia o rei reuniu seus oficias para um acerto de contas, um desses servos lhe devia um astronômica soma de dez mil talentos. O talento era o maior valor monetário da época. Um talento era o equivalente a seis mil denarios. Um denario era o equivalente o que o trabalhado braçal ganhava por dia trabalhando. Em denarios a divida do servo era de sessenta milhões.
Segundo o pastor glasdston pereira: para termos uma idéia de como era absurda essa divida, basta dizer que Herodes, o grande recebia anualmente novecentos talentos de imposto de todo reino. Para um trabalhador comum juntar seis mil denarios, teria que trabalhar dezesseis anos, sem gastar absolutamente nada.
a – o servo diante de uma ordem irrevogável.
Quando ficou diante do seu senhor ouviu o veredicto; ele sua mulher seus filhos e tudo que possuía seriam vendidos para o pagamento da divida. Era demais para aquele pai de família. Atitude dele pensando em sua família em seus filhos sendo vendidos para pagar uma divida era demais para ele.
b – o pedido de misericórdia.
Atirou-se aos pés do soberano implorando misericórdia, não o perdão. Prometeu devolver, sabendo ele que poderia pagar apenas uma pequena parte e não mais. Como resposta, recebeu o que menos esperava o seu senhor quita a sua divida. O seu senhor teve piedade dele, cancelou o seu debito e deixou-o ir inacreditável que alegria quanta bondade.
c - O ministro das finanças torna-se senhor, o perdoada não perdoa.
O ministro das finanças se torna senhor e encontra um outro oficial do rei.
Descendo as escadas do palácio real, o servidor encontrou um outro servidor que lhe devia cem denarios. Realmente, era muito pouco alguns dias de trabalho e a soma seria conseguida. Mas o servidor publico agarrou-o pelo pescoço e o sufocava, exigindo pagamento imediato “paga-me o que me deves”. O devedor atirou-se aos pés do ministro das finanças e pediu: “se paciente comigo e te pagarei” ele não precisava dizer “pagarei tudo!”, porque o total era pequeno. Estava claro que ele pagaria tudo. Mas o ministro das finanças se recusou, lançou na prisão, esperando que alguém o colocasse em liberdade sob fiança, e pagasse a divida.
III – O VERDADEIRO CRISTAO DEVE PERDOA SEUS OFENÇORES
O houve o dia na vida de todo verdadeiro cristão, que ele experimentou o perdão da qual não era merecedor de recebe-lo mais assim Deus o fez para mostra, para nos que todos independente do que façamos, as misericórdias do senhor não tem fim, sem o perdão divino todos nos estaríamos mortos em nossos delitos e pecados, vivendo sem Deus no mundo. Logo, todo cristão sabe o que e ser perdoado e compreende o valor do perdão, portanto o que se espera de um cristão autentico e que ele use da mesma misericórdia há qual um dia o senhor uso com ele, e que ele perdoe os que os ofendeu.
Simon kistemaker diz: que para ele a máxima da parábola e que todo a aquele que
Recebeu o perdão deve estar pronto a perdoa a que esteja em debito com ele, e deve fazer de todo o coração.
a – devemos perdoa como fomos perdoados.
Perdoamos como temos sido perdoados? Como ficaríamos arrasados se Deus nos tratasse, com relação aos nossos débitos, nossos pecados escondidos para com ele, da mesma maneira que tratamos nossos devedores! Na oração que Jesus ensinou aos seus discípulos em sua época. (serve para nos também). “Pois se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso pai celestial vos perdoara a vós. Porem se não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso celestial não vos perdoara as vossas”. (Mt 6:14,15).
Essas palavras solenes que não devem ser desperdiçadas. Se aceitarmos a doutrina do perdão de pecados meramente no intelecto, e não mudarmos nossa conduta e caráter, e permanecermos em dureza de coração com relação aos outros, o senhor nos entregara aos verdugos.
b – justiça sem misericórdia não justiça.
Jesus nos mostra que o homem perdoado deve refletir a misericórdia e a compaixão de Deus. Se Jesus não tivesse descrito o servidor, ajoelhado, implorando misericórdia, e tivesse contado apenas a segunda metade da historia, com o homem forçando seu companheiro a pagar-lhe a divida, poderíamos dizer que prevaleceu a justiça mesmo que rigorosa. Mas o homem tinha sido perdoado de uma divida enorme, e agora encontrava um companheiro que, devendo-lhe uma ninharia, pedia misericórdia. Ele perdoaria?
Corrie tem boom – conhecida oradora e autora de vários livros, ela esteve em prisão durante a segunda grande guerra, em campo de concentração alemão, sofrendo muito nas mãos de um dos guardas alemães. Anos mais tarde, um dia, testificou sua alegria no senhor, numa reunião na Alemanha do após guerra. Depois do encontro, enquanto algumas pessoas conversavam com ela, aquele mesmo guarda alemão aproximou-se de corrie e lhe pediu que o perdoasse. Num clarão de reconhecimento, ela se lembrou da dor e da angustia sofrida na prisão, por causa daquele guarda. Agora, ele estava a sua frente, pedindo-lhe misericórdia. E aquele que não merecia ser perdoado, recebeu o perdão. Triunfou a misericórdia!
c – quando não aplicamos a misericórdia no nosso dia a dia.
O servidor retratado na parábola e incapaz de perdoa. Ele aplicaria o principio da justiça sem misericórdia. Em vez de deixar triunfar a misericórdia, escolheu a vitória da justiça. Esse foi seu erro. Tiago escreve em sua epistola que “porque será exercido juízo sem misericórdia sobre quem não foi misericordioso. A minha misericórdia triunfa sobre o juízo!” (Tg 2.13). Versão NVI
O servo se recusou a refletir a compaixão que seu mestre lhe mostrara. Porque não mostrou piedade por seu companheiro, mas exigiu justiça, teve de enfrentar, uma vez mais, seu senhor, o rei. Exigindo justiça se afastou de seu mestre e de seu companheiro.
Agora o servo imcompassivo reencontra, face a face, o seu irado senhor. O que servo fizera a seu devedor, o senhor faz agora a ele a justiça e administrada sem misericórdia. O servo lançou a si próprio na miséria para sempre.
Conclusão:
O nosso Deus não pode relevar que alguém se recuse a mostrar misericórdia, pois isto.
Contraria sua natureza, sua palavra e seu testemunho. Deus perdoa aceitando o pecador como se este não tivera pecado jamais. Deus perdoa a divida do pecador e recomenda que não peque mais. O salmista nos diz “e como o oriente esta longe do ocidente, assim ele afasta para longe de nos as nossas transgressões.” (Sl 103,12). Versão NVI O profeta Jeremias também nos fala acerca do perdão e da misericórdia divina ele diz “ninguém mais ensinara ao seu próximo nem ao seu irmão, dizendo: conheça ao senhor; porque todos eles me conhecerão, desde o menor ate o maior, diz o senhor porque eu lhes perdoarei a maldade e não me lembrarei mais dos seus pecados.” (Jr. 31,34). Versão NVI
Deus espera de nos pecadores perdoados que façamos o mesmo. Que sejamos representante de Deus mostrando a mesma característica divina e da graça misericordiosa.
Reflexão:
E lamentável haver crentes que se comportam como verdadeiros inimigos. Onde o comportamento de todos nutre uma cultura de inimizade e falta de perdão, coisas pequenas se tornam gigantescas. E a possibilidade de se viver o evangelho e quase impensável. O diagnóstico e terrível. Muitas comunidades cristas estão doentes e o remédio e o perdão. O problema e que muitos não estão abertos para que o médico dos médicos administre tal remédio, a fim de que a cura das inimizades alcance e transforme a sua igreja. Enquanto vivermos uma cultura de falta de perdão, a pregação do evangelho do reino estará comprometida. Que o senhor do perdão encha sua igreja com a sua graça, para que a cultura de falta de perdão de espaço para um tempo em que o perdão seja ministrado naturalmente entre os seus filhos.
Conselho pastoral:
A alguém na igreja que tem algo contra você?
Você tenta conversar com esta pessoa?
Suas atitudes em relação ao perdão têm contribuído para estabelecer uma cultura de falta de perdão ou uma cultura de graça?
Você pode fazer a oração do senhor, declarando com sinceridade: “perdoa as minhas dividas, assim como eu tenho perdoado aos meus devedores?”.
E isso filhos de Deus estar na hora de não só falarmos mais começa a praticamos aquilo que falamos, pregamos. Estar na hora de praticamos o perdão e sermos verdadeiros representante de Deus nesta terra.