O TEMPO REVELA O PROPOSITO DIVINO PARA NOSSA VIDA

Texto para reflexão: ECLESIASTES 3.1-8
Por: EDSON SILVA

Introdução:
Deus exerce absoluta administração sobre os tempos e as estações. Salomão fala que cada acontecimento nesta vida tem seu tempo próprio. Daí o cristão dizer a Deus: “os meus tempos estão em tuas mais” (sl 31.15).Desde da época em que Deus criou os céus e a terra, Ele conhece o futuro em toda a sua inteireza. O senhor sabe como cada pessoa agira e se merecera recompensa ou punição, dependendo da forma como usou seu tempo.
I – VIDA HUMANA E AS EXPERIENCIAS TEMPORAIS
O pregador no capitulo 3 ele enfatiza o efeito do tempo sobre a vida e o trabalho do homem.
Devemos entender que Deus, na sua sabedoria e longaminidade esta controlando o tempo, para dar a todos oportunidade de um encontro real de salvação.
a – a tempo de nascer, morrer, plantar e arrancar.
Salomão no discurso inicial ele começa com os pontos mais importantes da vida, ele começa a fala de nascimento e morte. Nascemos quando Deus quer, onde ele determina. O salmista fala-nos de como Deus nos formou “tu criaste o intimo do meu ser e me teceste no ventre da minha mãe” (sl 139.13).

“Tempos de plantar e arrancar” podem refirir-se a cultivar e de depois colher os frutos úteis. Toda a vida humana depende do sucesso da agricultura que, por sua vez, depende de Deus. Da mesma forma como a natureza esta sujeita ai controle divino, igualmente, o homem, feito imagem e semelhança de Deus.

b – tempos de matar, curar, derribar e edificar

Um tempo para matar, como sucede na guerra, nas vinganças dos vingadores, nas execuções e, talvez na autodefesa (nm 35.15-34). Mas também há um tempo para curar, tratar do ferimento, aplicar medicamentos que curem, e invocar o senhor para eliminar alguma enfermidade (sl 103.3). Deus cura literalmente, figurativamente, e espiritualmente (sl 103.3 is 38.5-21 sl 147.3). “tempo de derribar” lembra – nos das cidades como Jerusalém que foi destruída por Nabucodonosor “tempo de edificar” fala-nos da reconstrução da mesma Jerusalém no tempo de zorobabel e diz o profeta amos: “tornarei como nos dias da antiguidade” (AM 9.11).

c – tempos de chorar, rir, prantear e saltar

Tempos de prantear e de saltar de alegria fala-nos dos tempos de tristeza e de alegria. Todas as adversidades vêm sob a permissão de Deus: tempos tristeza, tempos de alegria, tempos vitoria, tempos de festas, tempos de prazer, tempos de enfermidades, tempos de boa saúde etc.

II – VIDA HUMANA E AS ATIVIDADES TEMPORAIS

Salomão faz referencia as atividades de o homem no campo. Sua descrição e agradável e revela diferente cadencias em suas ocupações. Ele fala da estação da primavera, quando o campo floresce e Deus da a vida as flores. Suas atividades ao ar livre revelam que seu objetivo era encontra satisfação num modo simples de vida, mas não na ostentação existente no palácio.

a – tempos de chorar, rir, prantear e saltar.

“tempos de espalhar e ajuntar”, dizem a respeito à limpeza de um terreno, eliminando-se as pedras soltas, para o preparo dos campos de cultivo tal atividade lembra o trabalho pastoral, que e o de cuidar da vinha do senhor, a igreja (pv 27.23). O tempo para juntar pedras lembra a restauração dos judeus (zc 9.16).

“tempo de afastar-se de abraçar” refere-se a rejeição da parte de Deus em relação àquele que persiste no erro ex: o rei Saul “visto que rejeitaste a palavra do senhor, já ele te rejeitou” (1sm 15.26).

b - Tempos de buscar, perder, guarda e deitar fora.

Tempos de buscar e de perder trazem o sentido aqui, de obtenção e perda de vantagens na vida. Ao vivenciar as provações, o cristão jamais devera permitir que sua comunhão seja afetada, pois em meios as piores crises, o profeta Habacuque declarou: “todavia, eu me alegrarei no senhor, exultarei no Deus da minha salvação”
( HB 3.17,17). “tempo de guarda” lembra-nos a sabia atividade da formiga, que no verão prepara a sua comida prevendo os dias desafiadores do inverno (PV 30.25). “tempo de deitar fora” e o caso de lança pão sobre as águas (EC 11.1). Pode se também lança fora algo de muita estima para não perder a alma (MT 9.43).

c – tempos de rasgar, cose, calar, amar e aborrecer

Era costume dos judeus, em tempos de calamidades, rasgarem seus vestidos, como sinal de tristeza, ou figurarativamente rasgar o coração, humilhando-se ou demonstrando arrependimento (JL 2.13). Os mestres judaicos interpretam estes tempos, do seguinte modo: rasgar as roupas em luto pelos os mortos e costurar as roupas para as festas de casamento. O mérito ao entrar numa casa enlutada era manter o silencio ate que o enlutado falasse primeiro (EC 7.2). Em uma festa de casamento, porem, o mérito estava em cumprimentar os noivos e alegra - los com boas vindas

Quanto aos tempos de amar e aborrecer; pode-se ama algo hoje detestá-lo amanha. Há tempo que uma nação entra em guerra com seu vizinho e outros tempos em que ela busca conviver pacificamente com o mesmo (3.8b).

III – OTIMIZANDO OTEMPO COM BOM SENSO

O tempo deve ser gasto de modo sábio e ordenado. Por isso, o cristão deve usá-lo para ganhar seu sustento, desfrutar dos momentos agradáveis com a família, cultuar ao senhor, e buscar o reino de Deus.

a – bons planejadores de tempo

Nossas atividades devem ser executadas com sabedoria e de acordo com a vontade de Deus. A administração do tempo requer inteligência pontualidade e bom planejamento. Todas as nossas atividades merecem respeito quanto ao horário. Paulo nos ensina não sejais vagarosos no cuidado (RM 12.11).

b – o perigo do mau uso do tempo

Muitas pessoas ainda não se aperceberam de que estão fazendo uso inadequado do tempo. Quantos, infelizmente estão deixando o tempo de oportunidade passar. O próprio Salomão lamentou sua sorte, por haver desperdiçado tempo e oportunidade. Ele advertiu aos jovens para que não caíssem neste mesmo mal “lembra do teu criador na tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais venhas dizer. Não tenho neles contentamento” (EC 12.1).

c – o perigo de transforma o tempo em coisas vás

Quantas vezes perdemos tempo em conversas tolas. O apostolo Paulo chama a nossa atenção para o perigo das futilidades e diz ainda que as, mas conversações, na grande maioria das vezes, consomem muito do nosso tempo, corrompem os bons costumes. O crista devem ocurpar-se na obra de Deus e falar palavras que promova edificação. Quem desperdiça o tempo, prejudica-se a si mesmo e aos demais a sua volta.

CONCLUSAO:

Deus coloca no coração do homem a capacidade de entender o mundo, sua beleza, ordem e seu tempo.

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